Será que em algum dia irão seres humanos até Vénus? Que projetos de colónias humanas estão a ser pensados para a Lua? Conheça os desafios que será preciso ultrapassar para o sucesso de colónias humanas fora da Terra.
Ler mais
Os astrofísicos conseguem ultrapassar a barreira opaca da superfície das estrelas e “ouvir” o seu interior. A “música” das estrelas e a física estelar explicadas por Margarida Cunha, do IA, no TEDx Campo Santana.
Ler mais
Na rubrica “Fazedores do Futuro” da Universidade do Porto, Tiago Campante, do IA, fala-nos do seu percurso profissional, da investigação em oscilação de estrelas, exoplanetas e arqueologia galáctica, e da participação portuguesa em missões espaciais.
Ler mais
Entre oceanos de lava e chuva de ferro, ou um mundo todo água, sem terra à vista, é fácil escolher. A parte difícil cabe aos astrónomos: Como explicar a formação e evolução de sistemas planetários tão diferentes?
Ler mais
Cinco convidados conversaram sobre a leitura e os livros, e como o céu é muito mais rico dentro de nós pelo que aprendemos sobre ele lendo. Uma das formas como o IA celebrou a Semana da Leitura 2021.
Ler mais
A 11 de fevereiro de 2021, o IA associou-se às celebrações do Dia das Mulheres e Raparigas na Ciência, com uma conversa com investigadoras seguida de um quiz dedicado ao papel das mulheres na astronomia e na sua história.
Ler mais
O que se esconde para lá do limiar da luz, nas zonas mais escuras do céu? Que fronteiras do desconhecido aguardam aí pelos astrónomos, e que desafios terão ainda de ser ultrapassados?
Ler mais
A área de Divulgação do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço requer o uso de cookies.
Se continuar a navegar neste website, entendemos que aceita a utilização destes cookies. Para os desativar ou obter mais informações consulte a nossa Política de Cookies
A área de Divulgação do website do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço utiliza cookies de terceiros e que apenas indiretamente identificam o utilizador. Estes cookies, embora não essenciais para o funcionamento do website, são necessários à manutenção do mesmo, já que nos servem para analisar e conhecer a forma como o website é utilizado pelos seus visitantes, permitindo-nos adequar e melhorar os conteúdos que oferecemos.
Estes cookies serão gravados no seu navegador apenas se consentir. Também tem a possibilidade de os remover. Se não consentir ou se remover estes cookies, teremos menos informação para poder melhorar a sua experiência no nosso website. Saber mais
Cookie
Descrição
"Next Generation Astronomy" e Fado
Venha conhecer a "Astronomia da Próxima Geração", seguida de um concerto com a fadista Casimira Alves, a 1 de junho.
O evento terá início às 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian - Centro Ciência Viva, em Lisboa, com a palestra "Next Generation Astronomy” dada em inglês por José Afonso, coordenador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, seguida de um concerto de fado pela fadista Casimira Alves, acompanhada por Paulo Leitão na guitarra portuguesa e Miguel Almeida na viola.
Com organização do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, em parceria com o Planetário Calouste Gulbenkian - Centro Ciência Viva, este evento faz parte do programa social da IV Conferência Internacional de Aplicações em Ótica e Fotónica (AOP2019), a decorrer em Lisboa.
O evento é aberto ao público e não requer inscrição prévia, estando a entrada limitada ao número de lugares disponíveis.
“Astro-arqueologia” revela antigo sistema com 5 planetas do tipo terrestre
Graças a dados que a missão espacial Kepler (NASA) recolheu quase continuamente ao longo de 4 anos, uma equipa internacional, da qual fazem parte os investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) Vardan Adibekyan, Nuno Santos e Sérgio Sousa, publicou hoje a descoberta do sistema Kepler-444, na revista The Astrophysical Journal.
Este sistema com cinco planetas ter-se-á formado há 11,2 mil milhões de anos, isto é, quando o Universo tinha cerca de um quinto dos atuais 13,8 mil milhões de anos. Ou seja, quando a Terra se formou, os exoplanetas deste sistema, cerca de 2,5 vezes mais velho que o nosso Sistema Solar, já eram mais velhos do que a idade atual da Terra. Este é por isso o mais antigo sistema estelar conhecido a albergar exoplanetas do tipo terrestre.
Saber mais »
Semana da Leitura 2021Como o céu brilha nas palavras
Como seria o Universo sem leitura? Será que tudo o que existe são como páginas de um livro à espera de leitores?
Há universos dentro dos livros, mas também as leituras espalham o Universo e criam leitores ávidos de desvendar os seus mistérios.
O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) celebra a Semana da Leitura 2021, uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura (PNL)1. Junte-se aos nossos cinco convidados para uma conversa sobre a leitura e os livros, e como o céu é muito mais brilhante dentro de nós pelo que aprendemos sobre ele lendo.
Convidados:
Andreia Nunes (escritora, investigadora no CIES-IUL)
Assista e participe através do canal do IA no YouTube.
Poderá colocar as suas perguntas através da janela de chat durante a transmissão, ou envie-as antecipadamente através deste formulário.
1. Conheça também o projeto Ler+ Espaço, uma parceria IA e PNL.
10 de junho, Dia de Portugal e de eclipse
O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas vai ser também dia de eclipse do Sol. No ártico, o eclipse será anular. Por cá será parcial, com os Açores a terem a melhor visão para o espetáculo.
Artigo de Ricardo Cardoso Reis1 em parceria com a National Geographic Portugal
A 82,5° norte, a povoação de Alert, no Canadá, em pleno Círculo Polar Ártico, é a povoação permanente mais setentrional do planeta. Neste local, o Sol deixou de se pôr no início de abril e vai manter-se sempre acima do horizonte até ao início de setembro. Mas no dia 10 de junho de deste ano, as poucas dezenas de habitantes vão ver o Sol um pouco mais fraco, a formar um halo no céu – um eclipse anular do Sol. Porque é que algumas vezes a Lua consegue tapar todo o disco solar e produzir um eclipse total, mas outras vezes não?
Os movimentos celestes
Para perceber como funcionam os eclipses do Sol, é preciso ter em conta a órbita da Lua em torno do nosso planeta, a órbita da Terra à volta do Sol e as diferentes sombras que a Lua lança sobre a superfície do nosso planeta quando estes três astros estão alinhados.
A Terra e os restantes planetas do Sistema Solar orbitam o Sol mais ou menos no mesmo plano – a chamada eclíptica (precisamente o plano onde ocorrem os eclipses, ou perto dele). Mas a órbita da Lua em torno da Terra tem uma inclinação de 5,145 graus em relação à eclíptica. É por esta razão que a maioria das vezes que a Lua está em fase de lua nova, isto é, quando está entre o nosso planeta e o Sol, os três astros não ficam perfeitamente alinhados – a Lua fica um pouco acima ou um pouco abaixo da eclíptica.
O nosso satélite natural cruza a eclíptica duas vezes em cada órbita, em dois pontos de interseção chamados nodos. Contudo, cerca de duas vezes por ano, dá-se a coincidência de a lua nova ocorrer quando a Lua está num (ou perto de um) nodo. Nessas alturas, a Lua fica alinhada entre o Sol e a Terra, com a sua sombra a cair sobre uma parte da superfície terrestre.
[caption id="attachment_20925" align="alignnone" width="747"] Quando a fase de lua nova ocorre fora da linha dos nodos, a sombra da Lua não atinge a Terra. Quando uma lua nova ocorre na linha dos nodos, a sombra da Lua vai atravessar a superfície da Terra, provocando um eclipse do Sol.
Créditos: Ricardo Cardoso Reis (Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço & Planetário do Porto - Centro Ciência Viva)[/caption]
Por uma enorme coincidência, apesar de a Lua ser aproximadamente quatrocentas vezes menor do que o Sol, em média está quatrocentas vezes mais perto de nós do que a nossa estrela, o que faz com que o diâmetro aparente dos dois astros, observados a partir da superfície da Terra, seja praticamente o mesmo. Ou seja, quando a Lua está alinhada entre o Sol e a Terra, em certos locais à superfície da Terra podemos ver a Lua a tapar parte, ou até mesmo todo, o disco solar – ocorre então um eclipse do Sol.
Continuar a ler no website daNational Geographic Portugal»
Ricardo Cardoso Reis é licenciado em Astronomia pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) e trabalha há mais de 20 anos em comunicação de ciência, na promoção da cultura científica e em educação não-formal. Atualmente é técnico de divulgação no Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), onde trabalha como produtor e apresentador no Planetário do Porto - Centro Ciência Viva e como comunicador no Grupo de Comunicação de Ciência do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA).
100 anos da União Astronómica Internacional
Em 2019 celebram-se os 100 anos da União Astronómica Internacional (IAU), uma organização que tem por objetivo promover a Astronomia em todas as suas vertentes através da colaboração internacional.
O dia 28 de julho de 1919 é considerada a data da sua constituição. Neste dia, menos de um ano após o fim da Primeira Guerra Mundial, foram aprovados os estatutos do então Concelho Internacional de Investigação1, organismo criado com o intuito de promover a cooperação entre os vários países na investigação científica, agregando um conjunto de novas sociedades científicas internacionais2.
A União Astronómica Internacional esteve entre as primeiras destas sociedades, numa altura em que, na sua maioria, se constituíam sobretudo como academias ou concelhos científicos ao nível nacional dos países.
Para além da investigação, a União Astronómica Internacional promove a Astronomia através da divulgação, do ensino e do desenvolvimento humano.
Portugal aderiu à IAU cinco anos depois, em 1924, e hoje é nela representado através da Sociedade Portuguesa de Astronomia (SPA).
A IAU promove a Astronomia não apenas ao nível da investigação, âmbito no qual organiza encontros científicos e é responsável pela definição de constantes fundamentais da astronomia e da física, e pela definição de nomenclatura. É também a entidade responsável por atribuir os nomes a objetos celestes e a características na superfície de corpos do Sistema Solar3.
Mas para além da investigação, a União Astronómica Internacional promove a Astronomia também através da divulgação, do ensino e do desenvolvimento humano.
[caption id="attachment_12026" align="alignleft" width="298"] Crianças na Etiópia durante o evento 100 Horas de Astronomia. Crédito: Mekbeb Tamrat[/caption]
O Gabinete de Divulgação de Astronomia (Office of Astronomy Outreach), sediado no Observatório Astronómico Nacional do Japão, organiza e apoia eventos e atividades de divulgação da astronomia por todo o mundo.
O Gabinete de Astronomia para o Desenvolvimento (Office of Astronomy for Development), sediado na África do Sul, procura fazer uso das competências, infraestruturas e recursos já usados em astronomia, através das suas instituições e profissionais, para o desenvolvimento humano e para o benefício das sociedades4.
Este segundo gabinete tem nodos regionais e linguísticos. Existe um nodo para a língua portuguesa, o Portuguese Language Office of Astronomy for Development (PLOAD). É coordenado pelo NUCLIO em parceria com o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
Está em vias de ser criado um terceiro gabinete, o Gabinete de Educação em Astronomia, que pretende usar a astronomia para o ensino das ciências e das tecnologias em escolas por todo o mundo, assim como fomentar a criação de materiais educativos e a formação de professores.
Neste ano de 2019 vamos então celebrar, não apenas 100 anos de descobertas astronómicas, mas também o papel da Astronomia em todos estes aspetos.
Naturalmente que o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço se associa à celebração através de várias iniciativas ao longo do ano. Uma delas consiste na rubrica “Estrelas que brilham no tempo”, em que recordaremos figuras importantes na história da astronomia dos últimos 100 anos. Esta rubrica será objeto de uma breve apresentação no início de cada uma das sessões das Noites no Observatório durante 2019.
100 anos de espaço-tempo: A Origem do Tempo em Cosmologia: de Regresso à Mensagem de Einstein
Nas celebrações do eclipse solar total de 1919, aproveite observações astronómicas, visitas guiadas a um observatório histórico, e uma palestra pública dedicada ao contributo de Einstein para a ciência.
O dia 29 de maio marcou o centenário das observações do eclipse solar total de 1919, em Sobral (Brasil), e na ilha do Príncipe (São Tomé e Príncipe), observações de que resultou a confirmação de uma das previsões da teoria da relatividade geral de Einstein.
Após o falecimento do seu grande amigo e confidente científico, Michele Besso, Albert Einstein escreveu uma carta de consolação à viúva, Anna Winteler, nos seguintes termos: “Ele partiu agora deste estranho mundo um pouco à minha frente. Pessoas como nós, que acreditam na física, sabem que a diferença entre passado, presente e futuro é só uma ilusão teimosamente persistente”.
Esta conceção de um Universo em Bloco, onde coexistem passado, presente e futuro, é evidente nesta carta e surge, em parte, no contexto das teorias da relatividade de Einstein. Representou um passo na expulsão do tempo nas teorias físicas; mas essa expulsão não parece ser completamente razoável para Einstein, como se percebe pela sua hesitação ao reconhecer que estas descrições científicas não satisfazem completamente as nossas necessidades humanas; existe algo essencial acerca do Agora (o tempo Presente) que está fora do domínio da ciência.
É neste contexto que Paulo Crawford, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, irá discutir o conceito de tempo absoluto de Newton versus tempo relativo de Einstein, abordando seguidamente a expulsão do tempo no quadro do Universo em Bloco e terminando com o Renascimento do Tempo, no âmbito da Cosmologia, numa luta de conciliação infindável da relatividade geral com as teorias quânticas.
Todas as atividades são de acesso gratuito, no entanto, a palestra é limitada ao número de lugares disponíveis, e as visitas guiadas ao edifício requerem o registo prévio, realizado à chegada ao evento.
Organizado pelo IA, este evento faz parte da exposição E3 - Einstein, Eddington e o Eclipse, enquadrada no projeto Eddington @ Sundy: 100 anos depois.
Programa:
21h30
A Origem do Tempo em Cosmologia: de Regresso à Mensagem de Einstein
por Paulo Crawford, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA)
23h00
1º Visita Guiada ao Edifício Histórico
23h30
2º Visita Guiada ao Edifício Histórico
24h00
3ª Visita Guiada ao Edifício Histórico
21h30 - 00h30
Observações Astronómicas em contínuo ao longo da noite
Ao longo de 2019, a União Astronómica Internacional (IAU) comemora os seus 100 anos de existência. O IA associa-se às celebrações juntando-se aos múltiplos eventos e projetos a decorrer no mundo inteiro.
100 anos de espaço-tempo: O Lado Brilhante do Universo
Nas celebrações do eclipse solar total de 1919, aproveite observações astronómicas, visitas guiadas a um observatório histórico, e uma palestra pública dedicada ao lado brilhante do Universo.
O dia 29 de maio marcou o centenário das observações do eclipse solar total de 1919, em Sobral (Brasil), e na ilha do Príncipe (São Tomé e Príncipe), observações de que resultou a confirmação de uma das previsões da teoria da relatividade geral de Einstein.
Cem anos depois, a nossa visão do Universo é extraordinariamente mais vasta do que aquilo que era conhecido ao tempo de Einstein. O astrónomo americano Edwin Hubble mostrou entretanto que a nossa galáxia é apenas uma num oceano cósmico povoado por outras galáxias.
O que sabemos hoje sobre estas ilhas de luz, que em vastos grupos se distribuem pelo espaço até onde os instrumentos astronómicos alcançam? Como se formaram as galáxias e qual foi a sua história vivida em conjunto? Terminaremos o ciclo "100 anos de espaço-tempo" com uma viagem a este lado brilhante do Universo.
Todas as atividades são de acesso gratuito, no entanto, a palestra é limitada ao número de lugares disponíveis, e as visitas guiadas ao edifício requerem o registo prévio, realizado à chegada ao evento.
Organizado pelo IA, este evento faz parte da exposição E3 – Einstein, Eddington e o Eclipse, enquadrada no projecto Eddington @ Sundy: 100 anos depois.
Programa:
21h30
O Lado Brilhante do Universo
por José Afonso, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e da Faculdade de Ciências da Universidade e Lisboa (FCUL).
23h00
1º Visita Guiada ao Edifício Histórico
23h30
2º Visita Guiada ao Edifício Histórico
24h00
3ª Visita Guiada ao Edifício Histórico
21h30 – 00h30
Observações Astronómicas em contínuo ao longo da noite
Ao longo de 2019, a União Astronómica Internacional (IAU) comemora os seus 100 anos de existência. O IA associa-se às celebrações juntando-se aos múltiplos eventos e projetos a decorrer no mundo inteiro.
100 anos de espaço-tempo: O Lado Escuro do Eclipse
Nas celebrações do eclipse solar total de 1919, aproveite observações astronómicas, visitas guiadas a um observatório histórico, e uma palestra pública dedicada ao lado escuro do Universo.
O dia 29 de maio marcou o centenário das observações do eclipse solar total de 1919, em Sobral (Brasil), e na ilha do Príncipe (São Tomé e Príncipe), observações de que resultou a confirmação de uma das previsões da teoria da relatividade geral de Einstein.
A descoberta de inesperados constituintes do Universo - a matéria escura e a energia escura - fazem hoje repensar a teoria da gravitação de Einstein, que em todos os outros aspetos tem somado sucessos atrás de sucessos. Ao lado escuro do Universo é dedicada a palestra de Tiago Barreiro, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e professor na Universidade Lusófona - "O Lado Escuro do Eclipse".
Todas as atividades são de acesso gratuito, no entanto, a palestra é limitada ao número de lugares disponíveis, e as visitas guiadas ao edifício requerem o registo prévio, realizado à chegada ao evento.
Organizado pelo IA, este evento faz parte da exposição E3 - Einstein, Eddington e o Eclipse, enquadrada no projecto Eddington @ Sundy: 100 anos depois.
Programa:
21h30
O Lado Escuro do Eclipse
por Tiago Barreiro, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e professor na Universidade Lusófona.
23h00
1º Visita Guiada ao Edifício Histórico
23h30
2º Visita Guiada ao Edifício Histórico
24h00
3ª Visita Guiada ao Edifício Histórico
21h30 - 00h30
Observações Astronómicas em contínuo ao longo da noite
Ao longo de 2019, a União Astronómica Internacional (IAU) comemora os seus 100 anos de existência. O IA associa-se às celebrações juntando-se aos múltiplos eventos e projetos a decorrer no mundo inteiro.
100 anos de espaço-tempo: Ondas gravitacionais - A sinfonia cósmica que abalou o mundo
Nas celebrações do eclipse solar total de 1919, participe numa noite de observações astronómicas, visitas guiadas a um observatório histórico e com uma palestra pública dedicada às ondas gravitacionais.
O dia 29 de maio marca o centenário das observações do eclipse solar total de 1919, em Sobral (Brasil), e na ilha do Príncipe (São Tomé e Príncipe), observações de que resultou a confirmação de uma das previsões da teoria da relatividade geral de Einstein.
Esta teoria passou mais um teste em setembro de 2015, com a primeira deteção de ondas gravitacionais, e é a elas que é dedicada a palestra de Francisco Lobo, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) - "Ondas gravitacionais - A sinfonia cósmica que abalou o mundo".
Todas as atividades são de acesso gratuito, no entanto, a palestra é limitada ao número de lugares disponíveis, e as visitas guiadas ao edifício requerem o registo prévio, realizado no local.
Organizado pelo IA, este evento faz parte da exposição E3 - Einstein, Eddington e o Eclipse, enquadrada no projecto Eddington @ Sundy: 100 anos depois.
Programa:
21h30
Ondas gravitacionais - A sinfonia cósmica que abalou o mundo
por Francisco Lobo, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL).
23h00
1º Visita Guiada ao Edifício Histórico
23h30
2º Visita Guiada ao Edifício Histórico
24h00
3ª Visita Guiada ao Edifício Histórico
21h30 - 00h30
Observações Astronómicas em contínuo ao longo da noite
Ao longo de 2019, a União Astronómica Internacional (IAU) comemora os seus 100 anos de existência. O IA associa-se às celebrações juntando-se aos múltiplos eventos e projetos a decorrer no mundo inteiro.
20 anos de Portugal no ESO
Participe numa sessão online para celebrar vinte anos de expansão da Astronomia portuguesa com o ESO
Foram inúmeros os benefícios para comunidade científica e para a sociedade portuguesa que resultaram da adesão de Portugal ao Observatório Europeu do Sul (ESO), a maior organização intergovernamental em Astronomia na Europa e o observatório mais produtivo do mundo, no Chile.
Para assinalar duas décadas de expansão notável da atividade portuguesa nesta área, o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) inicia um programa de celebrações precisamente no aniversário da assinatura do acordo de adesão, a 27 de junho, com uma sessão online no canal do IA no YouTube.
Vários investigadores do IA e um painel de discussão vão partilhar algumas das inúmeras descobertas possibilitadas pelos telescópios do ESO e também pelo radiotelescópio ALMA, de que o ESO é membro fundador.
Fascinante é também a aventura que tem sido desenvolver instrumentação astronómica no limite da capacidade tecnológica de modo a aproveitar a óptica de excelência dos telescópios do ESO. A bandeira portuguesa está associada a instrumentos de vanguarda, e novos instrumentos estão a ser desenhados, o que permitirá oferecer uma visão para os próximos 20 anos de Portugal nesta organização.
Subscreva o nosso canal no YouTube e aproveite para colocar as suas perguntas ao intervenientes através da janela de chat.
Painel
Teresa Lago (Secretária geral da União Astronómica Internacional - IAU)
Chiara Manfletti (Presidente da Portugal Space)
Paulo Garcia (Delegado Científico Português ao Conselho do ESO)
José Afonso (Coordenador do IA)
Assista à transmissão em direto na janela em baixo.
Se quiser participar e colocar perguntas, dirija-se ao canal do IA no YouTube.
https://www.youtube.com/watch?v=CM5FtZe9lno
20 anos de Portugal no Observatório Europeu do Sul
O IA iniciou a sua celebração dos 20 anos de Portugal como membro do Observatório Europeu do Sul (ESO) com uma sessão online que contou com um painel de discussão e breves apresentações de investigadores.
Foram inúmeros os benefícios para comunidade científica e para a sociedade portuguesa que resultaram da adesão de Portugal ao ESO, a maior organização intergovernamental em Astronomia na Europa e o observatório mais produtivo do mundo, no Chile.
Veja, ou reveja, a sessão no nosso canal no YouTube.
[embed width="600" height="337"]https://www.youtube.com/watch?v=CM5FtZe9lno[/embed]
51 Pegasi b - 25 anos
No dia 6 de outubro de 1995, Michel Mayor e Didier Queloz anunciaram a descoberta do primeiro exoplaneta à volta de uma estrela semelhante ao Sol - o 51 Pegasi b. Esta descoberta valeu-lhes o Prémio Nobel da Física de 2019. Para comemorar o 25º aniversário, os investigadores Nuno Cardoso Santos, Susana Barros, Sérgio Sousa e João Faria, da linha temática "A detecção e caracterização de outras Terras" do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço partilharam o significado desta descoberta, que se revelou ser o início de uma verdadeira revolução científica.
Assista ao vídeo abaixo.
Veja este e outros vídeos no canal do IA no YouTube.
https://youtu.be/qPJY2wzrv5E
A "nova aventura da NASA" chama-se Artémis
Artémis é a deusa da Lua na mitologia grega e é o nome da missão da NASA para voltar a colocar a humanidade na Lua, mas já com um pé em Marte.
Em entrevista à RFI, Rui Agostinho, investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, explica-nos alguns detalhes e o porquê desta missão.
Ouça a entrevista completa aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=9rn428HmP5I
A "programar" a nossa galáxia com Scratch
O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço associa-se mais uma vez ao concurso nacional de programação "A Criar com Scratch!" lançando como tema para a competição deste ano "A nossa galáxia: a Via Láctea".
O concurso "A Criar com Scratch!" envolve a criação e desenvolvimento de projetos elaborados em SCRATCH, como jogos, animações ou apresentações, sobre uma temática associada ao Espaço. Está aberto a crianças e jovens do ensino pré-escolar ao 3º ciclo do ensino básico acompanhados por um adulto professor ou encarregado de educação.
Ao estimular o uso de uma linguagem de programação simples, este concurso pretende promover a literacia digital, desenvolvendo competências de programação e resolução de problemas, bem como a memória, atenção, raciocínio lógico e criatividade. Outro objetivo prende-se com a interdisciplinaridade e a divulgação e partilha de recursos educativos desenvolvidos nas escolas.Esta iniciativa é promovida pelo Centro de Competência TIC da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal (CCTICESE/IPS), através do seu projeto EDUSCRATCH, em parceria com a Direção-Geral da Educação (DGE) do Ministério da Educação, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Setúbal e o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
As inscrições já se encontram abertas mas os trabalhos só poderão ser submetidos entre 1 de fevereiro e 31 de maio de 2020. Serão premiados os três melhores projetos de cada nível de ensino.
Para mais informações e inscrições deverá consultar o site oficial do concurso.
A Astronomia da Próxima Geração
A sessão deste mês das Noites no Observatório terá início com a palestra às 21:30. Após a palestra haverá um pequeno espetáculo de música e efeitos na cúpula do Planetário. As observações astronómicas decorrerão em contínuo ao longo da noite, até às 24:00.
A palestra terá como tema A Astronomia da Próxima Geração, e será dada por José Afonso, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
A Astronomia da Próxima Geração
A Astronomia atravessa hoje uma época de ouro de novas descobertas. Mas a revolução tecnológica que se aproxima promete trazer ainda mais revelações. Novas Terras, buracos negros, o nascimento da primeira luz do Universo e talvez mesmo a descoberta de outras formas de vida – tudo parece estar já no horizonte… Que instrumentos levarão a próxima geração de cientistas a perceber muito mais do Universo do que percebemos agora? Conheça alguns dos protagonistas desta nova era, telescópios poderosos que prometem colocar-nos muito mais perto do inatingível… Pode ver ou rever a sessão em formato vídeo no canal do IA no YouTube.
https://www.youtube.com/watch?v=zMEtWEKQA6Y
Nota Biográfica
José Afonso é doutorado em Astrofísica pelo Imperial College de Londres, tendo estudado a formação e evolução de galáxias no Space Telescope Science Institute, Australia Telescope National Facility, no Onsala Space Observatory e mais tarde em Portugal. Atualmente é coordenador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, e procura ajudar a definir a próxima geração de observações astronómicas para a procura dos primeiros buracos negros no Universo. Gosta de divulgar as maravilhas da Astronomia e despertar novas mentes para a Ciência.
A atmosfera inconstante de Plutão observada a partir de Constância
A mais de 3 mil milhões de quilómetros de distância do Sol, Plutão é já frio o suficiente, mas está a entrar agora no inverno e a sua ténue atmosfera vai desaparecer em geada.
Pedro Machado partilhou com o programa Os Dias do Futuro, da Antena 1, os resultados de um trabalho de quatorze anos de estudo da atmosfera deste planeta anão. Este estudo utilizou a luz de estrelas ocultadas por Plutão como forma de sondar a sua atmosfera, e contou com a participação do IA através de observações realizadas a partir do observatório do Centro Ciência Viva de Constância.
Pedro Machado lidera o grupo de investigação das atmosferas do Sistema Solar no Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA). É investigador do IA e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL).
A atmosfera de PlutãoAntena 1 - Os Dias do Futuro, 11 de maio de 2019
[audio mp3="https://cdn-ondemand.rtp.pt/nas2.share/wavrss/at1/1905/OsDiasdoFuturo017_5823653-1905111508.mp3"][/audio]
À caça de exoplanetas com o TESS - Tiago Campante em entrevista à TSF e ao Jornal de Notícias
Que planetas existirão em torno de estrelas brilhantes na vizinhança do sistema solar? Ajudar a descobri-los, e conhecer melhor essas estrelas, são dois dos objetivos do observatório espacial TESS, da NASA, no qual participa o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA).
Tiago Campante, do IA, falou ao Jornal de Notícias (ver vídeo) e à TSF (ouvir a entrevista) sobre esta missão e o trabalho de investigadores do IA na sua preparação e na utilização dos dados.
Vídeo
Portugueses ajudam NASA a encontrar novos planetas extra-solaresJornal de NotíciasÁudioUm português à caça de planetas com a NASATSFTiago Campante é investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Universidade do Porto.
A Ciência ao serviço do Desenvolvimento e da PazSessão especial Noite Europeia dos Investigadores 2017
No dia 30 de setembro de 2017, a sessão mensal das Noites no Observatório celebra a Noite Europeia dos Investigadores 2017, com um programa diferente do habitual.
Neste mês, excecionalmente, o Planetário abrirá as portas às 19:45.
Programa:20:00 – 21:00 – Atividade "As estrelas nos bastidores do Cosmos";21:30 – 23:00 – Palestra “A Ciência ao serviço do Desenvolvimento e da Paz”, por João Lin Yun, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA);
23:00 – 23:30 –Concerto “Do Big Bang aos Planetas”, pela banda Gravitational Waves Band
Em contínuo ao longo da noite, até às 00h30, decorrerão observações do céu com telescópios (condicionadas pelas condições meteorológicas).
As estrelas nos bastidores do Cosmos
Conheça as pessoas que desafiam o Universo a revelar os seus segredos. Quais foram os seus sonhos de infância? Como é cada novo dia a caminho da sua próxima descoberta?Num pequeno grupo, receba a visita de investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, ouça as suas histórias e aproveite esta oportunidade rara para lhes colocar perguntas sobre o seu trabalho.No espaço de uma hora, converse com investigadores por pequenos períodos de 15 minutos.Atenção: esta atividade necessita de uma inscrição (gratuita) em separado.
Concerto "Do Big Bang aos Planetas"
Depois do sucesso do ano passado, a banda Gravitational Waves Band volta às Noites no Observatório. Com um novo projeto, no qual transporta o público numa viagem sonora de 14 mil milhões de anos, vai percorrer a história do Universo desde o Big Bang até ao nosso planeta Terra.
A Ciência ao serviço do Desenvolvimento e da Paz
por João Lin Yun, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço
Gerações de investigadores astrofísicos têm-se dedicado à tarefa de desvendar os enigmas do cosmos. Partilham depois com a Humanidade as suas descobertas e fascínio pelo Universo em que vivemos.Ao contrário do que é costume pensar, muitas destas descobertas têm aplicações práticas e têm constituído um importante motor de desenvolvimento.Como parte integrante de uma cultura universal, a Ciência pode unir pessoas, povos e civilizações. Desta forma, desempenha um papel a favor da paz e do desenvolvimento mais justo para todos os seres humanos.
Nota Biográfica
João Lin Yuné professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e investigador no Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço. É doutorado em Astronomia e Física pela Universidade de Boston e tem-se preocupado com os aspectos humanos da Ciência.
Para além do seu trabalho científico e pedagógico, é um apaixonado pelas manifestações culturais e sociológicas dos povos. Observa com curiosidade a espécie humana, cujo destino se tornou coletivo e global.
A Ciência do CHEOPS
O CHEOPS é a primeira missão da Agência Espacial Europeia (ESA) dedicada ao estudo de planetas que orbitam outras estrelas que não o Sol. Quais os objetivos do telescópio espacial CHEOPS? O que é que ele irá observar? Sérgio Sousa, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e membro da equipa científica da missão CHEOPS, explica como é que este telescópio espacial ajudará os cientistas a conhecer melhor os planetas já descobertos e a compreender a diversidade de sistemas planetários na nossa galáxia. O IA tem uma participação ativa na missão CHEOPS, aguardando com expectativa os dados deste satélite para a ciência que será possível produzir com eles.
https://youtu.be/cfD87v4oR6M
Música: https://www.purple-planet.com, e Audionautix.com.
A comunicação da Astronomia feita no IA esteve na maior conferência de sempre nesta área
O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) esteve representado na conferência Communicating Astronomy with the Public 2018, que decorreu no Japão entre 24 e 28 de março e acolheu cerca de 450 comunicadores de ciência de todo o mundo.
João Retrê, do grupo de comunicação de ciência do IA, partilhou a experiência e a aprendizagem do programa Viver Astronomia, um programa que faz uso da comunicação de ciência para reforçar o conhecimento científico e desenvolver capacidades de comunicação entre jovens.
Deu também a conhecer estratégias desenvolvidas no IA para o envolvimento da sociedade na criação de conteúdos e projetos em Astronomia acessíveis e gratuitos.
A 8ª conferência Communicating Astronomy with the Public (CAP) acolheu cerca de 450 comunicadores de ciência de 53 países para partilharem lições, pontos de vista e perspetivas para o futuro da comunicação da Astronomia na sociedade.
As conferências CAP são organizadas pela União Astronómica Internacional.
À conquista da Via Láctea, estrelas e sistemas planetários
A Universidade do Porto celebra em 2021 o seu 110º aniversário. Neste ano de celebrações inclui-se a rubrica "Fazedores do Futuro" e Tiago Campante, investigador do IA, foi a pessoa destacada no tema do "Espaço".
Nesta entrevista, o Tiago explica-nos um pouco do seu percurso profissional e apresenta o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), instituição na qual desenvolve atualmente o seu trabalho. Também nos fala da sua investigação em áreas específicas: a oscilação das estrelas, os exoplanetas e a arqueologia galáctica, bem como da participação portuguesa em várias missões espaciais.
Assista à entrevista completa aqui »
https://www.youtube.com/watch?v=GMDqz4GAbus
A Criar com Scratch! em 2019
A Criar com Scratch! em 2019
OInstituto de Astrofísica e Ciências do Espaço alia-se novamente ao Centro de Competência TIC da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal (CCTICESE/IPS) no Concurso Nacional de Programação “A Criar com Scratch!”
Esta iniciativa tem como objetivo promover o desenvolvimento de competências de programação, de raciocínio lógico, de resolução de problemas e de cooperação. Procura também estimular a atenção, a memória, a criatividade, o pensamento crítico, a autonomia e o relacionamento interpessoal contribuindo para o desenvolvimento das competências descritas noPerfil dos Alunos para Século XXI.
A Criar com Scratch!pretende igualmente despertar o interesse pelas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, promovendo a literacia digital juntamente com a literacia em Astronomia.
O concurso é dirigido a grupos de alunos do pré-escolar e ensino básico, de estabelecimentos de ensino públicos e privados de Portugal. Podem também participar grupos de alunos do mesmo ciclo de ensino que concorram acompanhados de um professor ou do Encarregado de Educação de um dos elementos do grupo. O concurso consiste na conceção e desenvolvimento de projetos elaborados em SCRATCH1.
Tema do concurso:O SISTEMA SOLAR
O concurso nacional de programação “A Criar com Scratch!” é uma iniciativa promovida pelo Centro de Competência TIC da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal (CCTICESE/IPS) através do seu projeto EDUSCRATCH, em parceria com a Direção-Geral da Educação (DGE) do Ministério da Educação, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Setúbal e o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
Os vencedores da edição de 2019 já foram selecionados. Poderá consultar a lista de vencedores aqui.
Consultar o Regulamento.
Visitar aPágina do Projeto.
Ver o Cartaz.
1. SCRATCH é uma linguagem de programação concebida especialmente para jovens e é disponibilizada gratuitamente. Ver mais informaçãoaqui.
À Descoberta de Outros Mundos
A sessão terá início com a palestra às 21:30. Após a palestra haverá um pequeno espetáculo de música e efeitos na cúpula do Planetário. As observações astronómicas decorrerão em contínuo ao longo da noite, até às 24:00.
À Descoberta de outros mundos
por Sérgio Sousa, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço
O Nobel da Física de 2019 foi parcialmente atribuído à descoberta do primeiro planeta extra-solar. Desde 1995 o número de planetas extra-solares tem vindo a crescer fortemente, mas mais do que o número de novos mundos na nossa galáxia, é a diversidade de planetas que existe e que implicam uma revolução nas teorias da formação e evolução de sistemas planetários.
Nesta sessão das Noites no Observatório, vamos descrever os métodos usados com mais sucesso pelos Astrónomos para detetarem e caracterizarem os planetas extra-solares. Como são detetados? O que podemos saber sobre estes planetas tão longe de nós? Será dado um foco especial à missão CHEOPS da agência espacial europeia que foi lançada em dezembro e está neste momento em fase final de testes antes de começar as observações cientificas.
Nota Biográfica
Sérgio Sousa é doutorado em Astronomia pela Universidade do Porto. É investigador no Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço dedicando-se principalmente ao estudo de sistemas planetários. O Sérgio está envolvido em grandes projeto de instrumentação em Astronomia, entre os quais, o ESPRESSO, no Very Large Telescope (Observatório Europeu do Sul - ESO); e na missão espacial CHEOPS da Agência Espacial Europeia (ESA). É desde 2018 o representante de Portugal no comité técnico e cientifico do ESO.As Noites no Observatório são organizadas pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, em parceria com o Planetário Calouste Gulbenkian – Centro Ciência Viva.
A estrela de Belém
A sessão terá início com a palestra às 21:30. Após a palestra haverá um pequeno espetáculo de música e efeitos na cúpula do Planetário. As observações astronómicas decorrerão em contínuo ao longo da noite, até às 24:00.
A estrela de Belém
por Rui Agostinho, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Neste Natal, embarque numa viagem histórica que permitirá abordar cientificamente o que terá sido o fenómeno astronómico da Estrela de Belém. Serão apresentados e discutidos os textos bíblicos que referem este evento, enquadrando historicamente a provável data do nascimento de Cristo.
Ao longo desta palestra serão ainda mostradas simulações realistas do céu estrelado que os Reis Magos observaram.
Nota Biográfica
Rui Agostinho formou-se em Física na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) e obteve o grau de doutor em Astronomia e Astrofísica na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill (EUA) em 1992, com uma tese sobre a A Evolução do Disco Espesso da Galáxia usando Espectros Obtidos com Prismas Objectivos.Atualmente, a atividade de Rui Agostinho é focada tanto no impacto na vida na Terra da passagem do Sol nos braços galácticos, como nas questões do Ensino da Física e da Astronomia, área em que desempenha funções no DF-FCUL. Tem publicado em revistas internacionais e nacionais.Rui Agostinho é professor no Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, foi fundador e Coordenador do Centro de Astronomia e Astrofísica desta Universidade em 2002, foi diretor do Observatório Astronómico de Lisboa e, atualmente, também é investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), afeto à FCUL.As Noites no Observatório são organizadas pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, em parceria com o Planetário Calouste Gulbenkian – Centro Ciência Viva.
A história de um planeta deformado
Não é redondo, também não é quadrado. É deformado, e parece uma bola de raguebi.
“Com esta informação conseguimos saber como a matéria se organiza dentro do planeta, e determinar se tem um núcleo ou não.”
Susana Barros
O que o fez assim, como foi possível descobrir isso, e o que diz aos astrónomos sobre a estrutura do seu interior, foi explicado por Susana Barros em dois programas na Antena 1, Os Dias do Futuro, e o 90 Segundos de Ciência.
Os Dias do Futuro, Antena 1, 15 de janeiro, 2022 (a partir do min. 23:08)
https://cdn-ondemand.rtp.pt/nas2.share/wavrss/at1/2201/PGM2200011200201_392441-2201181608.mp3
90 Segundos de Ciência, "Susana Barros – Astrofísicos identificam planeta com a forma de uma bola de rugby", 21 de março, 2023
https://www.90segundosdeciencia.pt/wp-content/uploads/2023/03/ep1517_Susana-Barros.mp3
[caption id="attachment_23632" align="alignright" width="298"] Foto de Susana Barros na quarta edição do livro Mulheres na Ciência. (Créditos: Diana Tinoco)[/caption]
Susana Barros, que liderou este estudo, é investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Universidade do Porto.
Leia também o comunicado de imprensa do IAstro sobre esta descoberta.
A História do Universo em 30 segundosSemana da Ciência e Tecnologia 2016
A sessão deste mês das Noites no Observatório estará enquadrada na Semana da Ciência e da Tecnologia, promovida pela Ciência Viva. A sessão terá início com a palestra às 21:30. Após a palestra haverá um pequeno espetáculo de música e efeitos na cúpula do Planetário. As observações astronómicas decorrerão em contínuo ao longo da noite, até às 24:00.
A História do Universo em 30 segundos
por Ciro Pappalardo, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA).
Nesta palestra vou começar por explicar como se desenvolveu, no início dos anos 20, todo o debate sobre a possibilidade da existência de um Universo fora da nossa “aldeia” chamada Sistema Solar. Foi um período atribulado, cheio de notícias contrastantes, e com novas ideias que despoletavam discussões sobre a teoria existente. Em resumo, um período com poucas certezas e muitas dúvidas e, portanto, muito interessante.
Na segunda parte da apresentação, vou descrever o processo da evolução de galáxias a partir de novas imagens do Universo primordial. Com o acesso a novos instrumentos, estamos a investigar pela primeira vez aquilo que se passou logo após o início do tempo e da história do Universo.
Finalmente vou terminar com alguns factos interessantes para o futuro de todos e resumir a história do Universo em apenas 30s. A consciência nunca pára de nos surpreender e espero que todos os presentes nesta palestra se sintam surpreendidos…
Nota Biográfica
Ciro Pappalardo é originário de Sicília, no sul de Itália, e desde pequeno sempre desejou percorrer o mundo. Em pouco tempo, Ciro percebeu que na realidade o mundo é pequeno, tendo decidido assim estudar o Universo… que é verdadeiramente grande.
Doutorado em Astronomia pela Universidade de Estrasburgo, trabalhou no Observatório Astrofísico de Arcetri, em Florença, onde estudou novos dados provenientes de um telescópio que o permitiram observar por uma janela nunca antes aberta. Afirma que foi uma boa experiência na terra de Dante Alighieri e de Girolamo Savonarola.
Atualmente é investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), onde trabalha ativamente no estudo da formação e evolução de galáxias.
Gosta de correr, todos os dias, pela Tapada da Ajuda e ouvir fado às 4 da manhã em Alfama.
A imagem nunca antes vista
A primeira imagem direta de um buraco negro foi divulgada hoje, em sete conferências de imprensa simultâneas, pela iniciativa internacional Event Horizon Telescope (EHT).
Esta é uma colaboração entre oito radiotelescópios espalhados pelo mundo e com um objetivo comum: criar um telescópio virtual do tamanho do planeta Terra capaz de observar a vizinhança imediata de um buraco negro super-massivo1.
O objetivo foi alcançado e neste resultado histórico participou Hugo Messias, membro do observatório ALMA, um dos telescópios envolvidos no projeto EHT, e colaborador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), do qual foi investigador integrado até agosto de 2016.
Observações simultâneas realizadas em abril de 2017 a partir de oito radiotelescópios tão distantes como Havai, Espanha ou Antártida, e cujos dados foram analisados durante dois anos, permitiram reconstituir a primeira imagem da silhueta de luz em torno de um buraco negro com 6,5 mil milhões de vezes a massa do Sol.
Este monstro cósmico encontra-se a 55 milhões de anos-luz da Terra no âmago da maior galáxia do enxame de galáxias da Virgem, designada Messier 87. Esta é a primeira vez que é possível ver o chamado horizonte de acontecimentos2, o limiar daquilo que é possível fisicamente observar de um buraco negro.
“Recentemente assistimos a mais um sucesso das previsões da relatividade geral de Einstein através da deteção de ondas gravitacionais emitidas pela colisão de buracos negros”, diz Hugo Messias. “Agora, estes resultados do projeto EHT comprovam-no a uma escala 300 milhões de vezes maior, nas condições de gravidade extrema perto de buracos negros super-massivos.”
Saber mais »Notas
Os buracos negros são locais do Universo onde uma enorme quantidade de matéria se encontra concentrada numa região tão compacta que gera um campo gravitacional capas de reter a própria luz. Os buracos negros super-massivos que se acredita existirem no centro da maioria das galáxias, incluindo a nossa Via Láctea, deformam profundamente o espaço-tempo à sua volta e submetem o material envolvente a condições extremas de velocidade e temperatura.
O horizonte de acontecimentos é a superfície em torno de um buraco negro para além da qual quaisquer acontecimentos não poderão afetar o que se passa fora dessa superfície. Tal deve-se ao facto de nada, nem a própria luz, uma vez aí dentro, conseguir escapar para o exterior.
A insustentável leveza do Universo
A sessão terá início com a palestra às 21:30. Após a palestra haverá um pequeno espetáculo de música e efeitos na cúpula do Planetário. As observações astronómicas decorrerão em contínuo ao longo da noite, até às 24:00.
A insustentável leveza do Universo
por Nelson Nunes, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço
Neste mês, na sessão das Noites no Observatório, vamos descobrir quais são os truques e métodos pelos quais os investigadores medem as massas da Terra, do Sol e da Via Láctea.
Vamos também saber que o Universo se expande cada vez mais rápido e que essa descoberta nos diz que apenas 5% do Universo é composto de matéria que nos é familiar.
Pode ver ou rever a sessão em formato vídeo no canal do IA no YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=5XaHCVg_zxY
Nota Biográfica
Nelson Nunes é licenciado em Engenharia Física Tecnológica pelo Instituto Superior Técnico, e doutorado em Física pela Universidade de Sussex no Reino Unido. O Nelson foi investigador em Londres, Minnesota, Cambridge e Heidelberg. Em 1998 foi membro de uma das equipas que nesse ano descobriu que o Universo se encontra em expansão acelerada. Tem trabalhado na construção dos modelos teóricos que tentam explicar a natureza dessa aceleração. De momento o Nelson é investigador no Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e leciona na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. É o diretor do Observatório do Lago Alqueva em Monsaraz.As Noites no Observatório são organizadas pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, em parceria com o Planetário Calouste Gulbenkian – Centro Ciência Viva.
A insustentável leveza do Universo
Sessão por Nelson Nunes, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Registo vídeo da sessão Noites no Observatório de 27 de janeiro de 2018, no Planetário Calouste Gulbenkian - Centro Ciência Viva, Lisboa.
Saiba como os astrónomos medem a massa dos planetas, das estrelas e de galáxias inteiras como a da nossa Via Láctea. Descubra também que o Universo se está a expandir cada vez mais rápido, e que essa descoberta nos diz que apenas 5% do Universo é de facto constituído por matéria que conhecemos do nosso dia-a-dia.
https://www.youtube.com/watch?v=5XaHCVg_zxY
A Lua...aqui tão perto
A sessão terá início com a palestra às 21:30. Após a palestra haverá um pequeno espetáculo de música e efeitos na cúpula do Planetário. As observações astronómicas decorrerão em contínuo ao longo da noite, até às 24:00.
A Lua... aqui tão perto
por Pedro Machado, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço
Aqui tão perto, a Lua acompanha-nos sempre. Nas noites serenas de luar, é difícil imaginar que ela é o resultado de uma colisão cataclísmica, que a arrancou à Terra há 4,5 mil milhões de anos.
E se o nosso único satélite natural tiver sido determinante no advento da Vida na Terra, será que afinal lhe devemos também a nossa existência?
Hoje vive-se uma segunda “corrida à Lua”, e está a ser planeada uma colónia permanente para humanos na Lua. Porquê tanto interesse no nosso satélite natural? Porque, a primeira pegada deixada por Neil Armstrong há 50 anos foi o primeiro passo do salto para outros mundos: Marte… e mais além...
Nota Biográfica
A atividade principal de Pedro Machado é focada nas ciências planetárias, mais concretamente no estudo da dinâmica das atmosferas dos planetas do Sistema Solar.Depois de se formar em Física Teórica na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), completou o mestrado em Astronomia e Astrofísica na mesma universidade. Em 2013 obteve o grau de doutor, em regime de associação entre o Observatório de Paris (França) e a Universidade de Lisboa, com uma tese sobre a caracterização da dinâmica da atmosfera de Vénus.Atualmente prossegue a sua pesquisa sobre a dinâmica da atmosfera de Vénus, utilizando técnicas de velocimetria Doppler e métodos de seguimento de nuvens (‘cloud tracking’). Os métodos Doppler desenvolvidos e aperfeiçoados no âmbito da sua investigação estão neste momento a ser adaptados para o estudo de outros corpos do Sistema Solar. O seu trabalho tem sido apresentado em várias conferências internacionais e publicado em diversas revistas da especialidade de Astronomia e Astrofísica.O Pedro é investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), afeto à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.As Noites no Observatório são organizadas pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, em parceria com o Planetário Calouste Gulbenkian – Centro Ciência Viva.
Atividade enquadrada na Semana da Ciência e Tecnologia 2019
A Música das Estrelas
A sessão deste mês das Noites no Observatório terá início com a palestra às 21:30. Após a palestra haverá um pequeno espetáculo de música e efeitos na cúpula do Planetário. As observações astronómicas decorrerão em contínuo ao longo da noite, até às 24:00.
A palestra terá como tema A Música das Estrelas, e será dada por Margarida Cunha, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
A Música das Estrelas
O primeiro contacto com a astronomia é quase sempre através da observação das estrelas no céu, tão distantes e, aparentemente, tão iguais. Foi assim também comigo, quando era ainda muito pequenina! Hoje estudo a música que as estrelas produzem e, através dela, determino os seus tamanhos, as suas massas, idades, e os detalhes do seu interior.
Nestas Noites no Observatório vou explicar como, a partir das ondas acústicas produzidas pelas estrelas, os astrónomos conseguem saber mais sobre a estrutura, dinâmica e evolução destes astros. Vou falar também das missões espaciais com programas dedicados a este campo de estudo, designado por sismologia estelar, e do envolvimento de Portugal nessas missões.
Finalmente, vou concluir sublinhando o impacto que o estudo da música das estrelas tem em áreas da astronomia tão diferentes, como a caracterização de sistemas planetários descobertos em redor de outras estrelas, ou o estudo da nossa própria galáxia.
Pode ver ou rever a sessão em formato vídeo no canal do IA no YouTube.
https://www.youtube.com/watch?v=2FF8tA7iTlM
Nota Biográfica
Margarida Cunha licenciou-se em Física/Matemática Aplicada, em 1994, na Universidade do Porto. Daí seguiu para a Universidade de Cambridge, no Reino Unido, onde se doutorou em 1999 com uma tese na área da sismologia de estrelas magnéticas.
Atualmente é Investigadora Principal no Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e líder do grupo “Origem e Evolução de Estrelas e Planetas”. Interessa-se particularmente pela física e dinâmica do interior das estrelas e procura avançar nessa área do conhecimento a partir da análise de dados sísmicos obtidos por satélites da NASA e da ESA.
Participa regularmente em atividades de divulgação da ciência dirigidas a todos os tipos de público.
A Música das Estrelas
Descubra o que a Música das Estrelas nos diz sobre a estrutura, a dinâmica e a evolução destes astros.
Registo em vídeo da sessão por Margarida Cunha, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e da Universidade do Porto, nas Noites no Observatório de 29 de abril, 2017, no Planetário Calouste Gulbenkian-Centro Ciência Viva, em Lisboa.
https://www.youtube.com/watch?v=2FF8tA7iTlM
Encontre este e outros vídeos no canal do IA no YouTube.
A Origem do Ano Bissexto
Artigo em parceria com a National Geographic Portugal
Em ano bissexto, conheça a origem deste conceito para contar o tempo e construir os calendários que utilizamos.
Por Daniel Folha1
O que é um ano? Uma pergunta simples, com uma resposta aparentemente simples: um ano é a quantidade de tempo que a Terra demora a dar uma volta ao Sol. Mas como sabemos quando a Terra completa uma volta ao Sol? Para responder a esta questão é necessário escolher uma referência que nos permita realizar a medição.
As estrelas longínquas, por estarem tão longe, podem ser consideradas como pontos fixos e por isso constituem-se como uma excelente escolha como referencial. Utilizando este referencial ficamos a saber que a Terra regressa à mesma posição ao fim de 365 dias, 6 horas, 9 minutos e 10 segundos (365.25636 dias) de tempo solar médio. O ano assim determinado é designado por ano sideral.
Continuar a ler no website da National Geographic Portugal »
1. Daniel F. M. Folha é astrónomo no Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e Professor Auxiliar Convidado no Instituto Universitário de Ciências da Saúde (IUCS/CESPU).
A primeira imagem de um buraco negro
A primeira imagem direta de um buraco negro foi divulgada a 10 de abril pela iniciativa internacional Event Horizon Telescope (EHT). Neste resultado histórico participou Hugo Messias, membro do Observatório ALMA, um dos telescópios envolvidos no projeto EHT, e colaborador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), do qual foi investigador integrado até agosto de 2016.
Para ouvirEntrevista Tarde Antena 1
Hugo Messias explicou à Antena 1 a importância desta imagem do buraco negro na galáxia Messier 87.
Antena 1, 10 de abril de 2019
“Tentamos esticar até ao máximo a teoria para perceber onde ela falha, e até agora a Relatividade Geral de Einstein ainda não falhou.”
Hugo Messias, membro do Observatório ALMA e colaborador do IA
Desde janeiro de 2017 que Hugo Messias tem estado envolvido nas observações do buraco negro no coração da galáxia Messier 87, através do radiotelescópio ALMA, o maior observatório no conjunto das oito estações que constituem o Event Horizon Telescope, funcionando como a estação de referência.
Ajudou no teste do sistema que permite ao ALMA trabalhar como uma só antena virtual de 73 metros de diâmetro, e participou também na preparação e execução das observações, assim como no tratamento e verificação dos dados.
[caption id="attachment_13214" align="alignnone" width="752"] O Atacama Large Millimiter/submillimeter Array (ALMA) de noite, sob as Nuvens de Magalhães Créditos: ESO/C. Malin[/caption]
“Aquilo que um astrofísico se habitou a ver no papel na forma teórica, aparece agora à frente dos seus olhos, e precisamente como estava previsto!”
José Afonso, coordenador do IA
Este “feito fenomenal” foi também explicado à TSF e ao Podcast P24 (jornal Público) por José Afonso, coordenador do IA e investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL).
A sessão deste mês das Noites no Observatório terá início com a palestra às 21:30. Após a palestra haverá um pequeno espetáculo de música e efeitos na cúpula do Planetário. As observações astronómicas decorrerão em contínuo ao longo da noite, até às 24:00.
A palestra terá como tema À Procura de Novas Terras, e será dada por Pedro Figueira, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
À Procura de Novas Terras
Vivemos uma época de grande atividade no estudo de exoplanetas. Desde a deteção do inóspito 51 Peg b, em 1995, descobrimos mais de 2000 planetas em torno de outras estrelas, planetas esses com uma gama de propriedades que desafiam tanto a imaginação como várias teorias científicas.
Nesta palestra vou percorrer a história da deteção e caracterização de planetas extrassolares, desde o que aprendemos com os primeiros planetas às perguntas em aberto nos dias de hoje. Vou terminar com a discussão da procura de planetas com as mesmas propriedades da Terra, e a participação portuguesa naquela que é provavelmente a grande questão científica dos nossos tempos.
Nota Biográfica
Pedro Figueira é Licenciado em Física pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e doutorado em Astronomia pela Universidade de Genève, onde teve como supervisores Michel Mayor e Francesco Pepe.
Atualmente é Investigador FCT no Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, onde participa ativamente na procura de novos planetas. Especializou-se na aplicação do método das velocidades radiais ao infravermelho e desenvolve instrumentação e software para deteção de planetas de pequena massa.
Para além da pesquisa científica, está fortemente envolvido em atividades de formação e de divulgação. Gosta de cerveja belga e de Lindy Hop.
À Procura de Novos Mundos
Temos encontro marcado em sua casa, porque o Universo cabe dentro dela.
A pensar em si, preparámos uma série de eventos acessíveis através da internet sob o título O Universo Online.
O IA vai continuar a partilhar o Universo através de sessões online com diferentes formatos, como palestras e quizes. Nestas sessões todos estão convidados a colocar perguntas, responder a desafios e participar em jogos.
À Procura de Novos Mundos
Há 25 anos começou a revolução na procura de outros mundos fora do Sistema Solar. Com milhares de planetas entretanto descobertos, o que iremos descobrir no próximo quarto de século?
Com a descoberta, em 1995, do primeiro planeta a orbitar uma outra estrela semelhante ao Sol, o 51 Pegasi b, descoberta premiada com o Nobel para a Física em 2019, começou a revolução na deteção e caracterização de outros mundos fora do Sistema Solar.
Coloque as suas perguntas a investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) na linha da frente da procura de uma outra “Terra”. Qual foi o impacto desta primeira descoberta, como se descobrem e se tentam descrever hoje novos mundos, como é que Portugal contribui para esta demanda global, e o que se perfila para o futuro?
A sessão deste mês de O Universo Online integra a programação da Noite Europeia dos Investigadores 2020.
Em mais uma sessão de "O Universo Online", os participantes colocaram as suas perguntas a Nuno Santos e Susana Barros, investigadores do IA, sobre a procura por uma outra “Terra”.
Com a descoberta, em 1995, do primeiro planeta a orbitar uma outra estrela semelhante ao Sol, 51 Pegasi b, descoberta premiada com o Nobel para a Física em 2019, começou a revolução na deteção e caracterização de outros mundos fora do Sistema Solar.
Com milhares de planetas entretanto descobertos, o que iremos descobrir no próximo quarto de século? A resposta a esta e muitas outras perguntas foi dada por investigadores do IA que estão na linha da frente desta demanda.
Sessão moderada por João Retrê, do IA, e inserida na Noite Europeia dos Investigadores 2020.Veja este e outros vídeos no canal do IA no YouTube.
https://www.youtube.com/watch?v=mtqfZWs6EFM
À procura de uma outra Terra
Temos encontro marcado em sua casa, porque o Universo cabe dentro dela.
A pensar em si, preparámos uma série de eventos acessíveis através da internet sob o título O Universo Online.
O IA vai continuar a partilhar o Universo através de sessões online com diferentes formatos, como palestras e quizes. Nestas sessões todos estão convidados a colocar perguntas, responder a desafios e participar em jogos.
À procura de uma outra Terra
Com Pedro Figueira, do Observatório Europeu do Sul (ESO) e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
Em 1995 foi detetado o primeiro planeta em torno de uma estrela semelhante ao Sol, descoberta que partilhou o Prémio Nobel da Física de 2019. Entre estas duas datas, a pesquisa de exoplanetas tornou-se um campo de investigação científica extremamente ativo, com milhares de planetas descobertos e centenas de investigadores em trabalho permanente.
De que forma são detetados estes mundos distantes, e como se pode saber, apesar da distância, as suas características, e se alguns são parecidos com a Terra? Nesta sessão, conheça os principais métodos utilizados pelos astrónomos, o que já sabemos sobre estes planetas em órbita de outras estrelas, e a grande participação Portuguesa nesta aventura de procurar outras Terras.
Transmissão em direto
Assista à transmissão em direto na janela em baixo.
Se quiser participar e colocar perguntas, dirija-se ao canal do IA no YouTube.
[embed width="752" height="423"]https://www.youtube.com/watch?v=_nqTPNPA2ZM[/embed]
Esta e futuras sessões serão divulgadas e transmitidas também na página dedicada a O Universo Online.
À procura de uma outra Terra
Em 1995 foi detetado o primeiro planeta em torno de uma estrela semelhante ao Sol, descoberta que partilhou o Prémio Nobel da Física de 2019. Entre estas duas datas, a pesquisa de exoplanetas tornou-se um campo de investigação científica extremamente ativo, com milhares de planetas descobertos e centenas de investigadores em trabalho permanente.
Com Pedro Figueira, do Observatório Europeu do Sul (ESO) e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), conheça a forma como são detetados estes mundos distantes, e como se pode saber, apesar da distância, as suas características, e se alguns são parecidos com a Terra.
Nesta sessão que decorreu online, são descritos os principais métodos utilizados pelos astrónomos, o que já sabemos sobre estes planetas em órbita de outras estrelas, e a grande participação Portuguesa nesta aventura de procurar outras Terras.
Registo em vídeo da quarta sessão da série O Universo Online, a 25 de julho, 2020.
Veja este e outros vídeos no canal do IA no YouTube.
[embed width="600"]https://www.youtube.com/watch?v=_nqTPNPA2ZM[/embed]
À procura dos anéis que poderão destronar Saturno
O magnífico “Senhor dos Anéis” não está sozinho. Encontrados em locais e tamanhos mais humildes no Sistema Solar, os anéis poderão existir também em volta de mundos que orbitam outras estrelas. Mas como o poderemos saber?
Artigo de Babatunde Akinsanmi1em parceria com a National Geographic Portugal
Anéis no Sistema Solar
Quando Galileu Galilei apontou o seu pequeno telescópio para Saturno em 1610, tornou-se na primeira pessoa a ver o que ele mais tarde, incorretamente, descreveu como duas pegas. Foi apenas em 1655, quando Christiaan Huygens, nos Países Baixos, observou com um telescópio maior, que as pegas foram interpretadas como sendo um anel fino e plano em volta do planeta, mas separado da sua superfície. Os anéis levantaram desde então questões interessantes e difíceis para os cientistas: Como e quando se formaram? Existem em volta de outros planetas? O que nos dizem sobre o seu planeta-anfitrião?
A curiosidade científica sobre os anéis conduziu a várias observações. Estas revelaram que Saturno tem de facto um sistema de anéis, com muitos anéis separados por intervalos, e que são feitos de inúmeras partículas de gelo e rocha de tamanhos diversos. As sondas Voyager 1 e 2, da NASA, lançadas em 1977, descobriram depois a presença de anéis em torno dos outros planetas gigantes – Júpiter, Neptuno e Úrano – embora não tão extensos como os de Saturno.
O aspeto interessante de que se deu conta a partir das observações dos anéis é que as propriedades destes variam de planeta para planeta. Saturno tem anéis densos que são brilhantes devido a partículas constituídas sobretudo por gelo de água, que é refletor, enquanto os anéis em volta de Úrano e Neptuno são finos e escuros e separados por amplas lacunas, e os de Júpiter são feitos de poeiras e são ténues.
[caption id="attachment_21044" align="alignnone" width="700"] Dafnis, lua de Saturno, em órbita ao longo de um intervalo na parte exterior dos anéis deste planeta. Imagem obtida pela sonda Cassini em 2017. Créditos: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute[/caption]
A origem dos anéis é ainda um tema em debate. Poderão ter-se formado ao mesmo tempo que o seu planeta-anfitrião, ou como resultado de eventos disruptivos mais tardios, tais como a desintegração de luas, ou asteroides, devida a forças de maré, ou até serem material ejetado por luas, como parece ser o caso de anéis mais exteriores de Júpiter e Saturno.
Num cenário de desintegração, um corpo mais pequeno a orbitar um planeta poderá migrar para mais perto deste, puxado pela interação gravitacional com o planeta. À medida que se aproxima, alcança uma distância ao planeta referida como o limite de Roche. Para lá deste limiar, o rápido aumento na intensidade da atração gravitacional fará com que um pequeno corpo, abaixo de uma certa densidade e com fraca gravidade própria, se desfaça sob a força de maré do planeta.
Continuar a ler no website daNational Geographic Portugal»
Babatunde Akinsanmi é investigador de doutoramento em Astronomia na Universidade do Porto e investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA). A sua pesquisa centra-se na procura e deteção em exoplanetas de características como sejam anéis, achatamento em relação à forma esférica, ou deformações devidas a forças de maré.
A Revelação de Novos Mundos
Artigo em parceria com a National Geographic Portugal
Nos últimos 25 anos, descobriram-se milhares de planetas a orbitar outras estrelas na nossa galáxia. Com instrumentos cada vez mais sensíveis, quer em terra quer no espaço, estamos agora mais perto de saber se algum deles é parecido com a nossa Terra.
Por Sérgio Sousa1
Ao longo dos últimos séculos, o imaginário humano povoou-se de mundos distantes em órbita de outras estrelas que não o Sol. Inúmeros planetas e personagens em aventuras pela galáxia tornaram-se parte da memória coletiva, mas só em 1995 se confirmou que o Sol não é a única estrela a ter planetas por companhia. A descoberta do primeiro planeta em órbita de uma estrela semelhante ao Sol partilhou em 2019 o prémio Nobel da Física.
Nos últimos 25 anos, os astrónomos já confirmaram a existência de mais de quatro mil planetas a orbitar outras estrelas na nossa vizinhança galáctica. No entanto, muitos destes planetas, chamados planetas extrasolares, ou exoplanetas, pouco se parecem com a família de planetas que orbitam o Sol. Por exemplo, a descoberta de planetas gigantes como Júpiter, mas a orbitar mais perto da sua estrela do que Mercúrio está do Sol, foi completamente inesperada.
Continuar a ler no website da National Geographic Portugal »
1. Sérgio G. Sousa é astrónomo no Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço. Participa diretamente na missão CHEOPS, quer do ponto de vista de desenvolvimento tecnológico, quer do ponto de vista de exploração científica dos seus dados. É também atualmente o representante nacional no comité científico e técnico do Observatório Europeu do Sul (ESO).
A turbulência no interior das estrelas torna-as “instrumentos musicais”
Os astrofísicos conseguem ultrapassar a barreira opaca da superfície das estrelas e “ouvir” o seu interior. A turbulência no interior das estrelas torna-as “instrumentos musicais”.
Foi da “música” das estrelas, e da física que ela permite descobrir, que Margarida Cunha, do IA, falou no TEDx Campo Santana.
https://www.youtube.com/watch?v=3fPcIysVHX4&t=1s
A Via Láctea e outras Galáxias
IAstro Júnioré uma iniciativa doInstituto de Astrofísica e Ciências do Espaço(IA) e da revista Visão Júnior especialmente concebida para jovens dos 7 aos 12 anos. Em cada sessão, três investigadores do IA partilham o seu fascínio pela Astronomia e Astrofísica em três apresentações curtas, simples e interativas. No final é aberto o diálogo num espaço de perguntas e respostas. Os participantes podem igualmente deixar perguntas que são posteriormente respondidas pelos investigadores do IA. Estas perguntas e respostas são publicadas na revista Visão Júnior ou no seusite.
A sessão estreia IAstro Júnior é dedicada às galáxias. Vamos falar da nossa galáxia, a Via Láctea, e de outras galáxias. Vamos também descobrir o que é a poeira que existe nas galáxias e qual a sua importância.
José Afonso, Sonia Antón e Ciro Pappalardo, investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, vão partilhar com o público presente as descobertas sobre este tema fascinante.
A Vida das Estrelas
O que são estrelas? De que são feitas? De onde vem a sua luz? E o que ela nos diz?
Margarida Cunha, João Lima e João Mário Monteiro, investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e da Universidade do Porto, vão responder a estas perguntas nesta sessão IAstro Júnior e estimular a curiosidade dos presentes para muitas mais!
Em cada sessão IAstro Júnior, três investigadores do IA partilham o seu fascínio pela Astronomia e Astrofísica em três apresentações curtas, simples e interativas. No final das apresentações é aberto o diálogo num espaço de perguntas e respostas.
Os participantes podem igualmente deixar perguntas que são posteriormente respondidas pelos investigadores do IA. Estas perguntas e respostas são publicadas na revista Visão Júnior ou no seusite.IAstro Júnior é uma iniciativa do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da revista Visão Júnior especialmente concebida para jovens dos 7 aos 12 anos.
A vida turbulenta de dois buracos negros apanhados numa colisão galáctica
A mais detalhada imagem do material envolvendo dois buracos negros supermassivos numa galáxia em processo de fusão foi obtida com a colaboração de um investigador atualmente do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA).
Os astrónomos pensam que a colisão entre galáxias tem um papel fundamental na história da evolução destes enormes aglomerados de estrelas, gás e poeira. A fusão de galáxias, ao perturbar o movimento do gás de que são constituídas, provoca a produção de muitas novas estrelas num curto espaço de tempo, e aumenta a massa dos buracos negros supermassivos que existem nos seus centros.
Para compreender este processo, é necessário conhecer em detalhe como se desenrola a aproximação e colisão futura dos buracos negros supermassivos no núcleo das galáxias originais. O gás frio e a poeira na galáxia NGC 6240, a 400 milhões de anos-luz, na constelação de Ofiúco, foi estudado1 por uma equipa internacional, de que faz parte Hugo Messias, atualmente investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), e que participou na obtenção da primeira imagem de um buraco negro divulgada pelo projeto Event Horizon Telescope em abril de 2019.
“Este gás permite-nos estimar o crescimento no futuro próximo dos dois buracos negros supermassivos”, diz Hugo Messias, na altura membro do Observatório ALMA e que contribuiu para a criação da imagem e a interpretação dos dados. “Igualmente interessante é saber como é que o conjunto se está a mover. Podemos identificar componentes de gás a alta velocidade, fruto de explosões por exemplo, ou bolhas de gás.”
Saber mais »Notas:
O artigo “The Molecular Gas in the NGC 6240 Merging Galaxy System at the Highest Spatial Resolution” foi aceite para publicação na revista científica The Astrophysical Journal, e o artigo “How to Fuel an AGN: Mapping Circumnuclear Gas in NGC 6240 with ALMA” foi publicado na revista científica The Astrophysical Journal Letters.
Agência Espacial Europeia adota a missão PLATO
Na reunião do Comité do Programa Científico (SPC) da Agência Espacial Europeia (ESA) que ocorreu hoje, foi decidido que a missão espacial PLATO (PLAnetary Transits and Oscillations of stars, ou trânsitos planetários e oscilações das estrelas) passasse à fase de desenvolvimento.Esta missão, que conta com a participação do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), junta-se agora às duas outras missões classe M já adotadas, o Euclid (também com participação do IA), e o Solar Orbiter. Durante os próximos meses a indústria europeia será convidada a apresentar propostas para a construção deste observatório espacial, a ser lançado em 2026 para o Ponto de Lagrange L21.Saber mais »
1. Os Pontos de Lagrange são as cinco zonas entre dois quaisquer corpos, onde a força da gravidade de ambos se equilibra. No caso da Terra e do Sol, são usados para manter sondas espaciais em órbitas estáveis, que acompanham sempre a translação da Terra. A nova geração de missões espaciais preferencialmente ocupa o L2, o ponto a 1,5 milhões de km atrás da Terra. Neste ponto as sondas estão sempre viradas para o lado oposto ao Sol, garantindo assim observações ininterruptas 24 horas por dia/365 dias por ano.
Agência Espacial Europeia encomenda tecnologia óptica do IA
Um sistema de calibração óptico produzido pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) para a missão espacial PLATO recebeu a confiança da Agência Espacial Europeia (ESA) para uma terceira encomenda direta, extra-consórcio.
A missão PLATO, da Agência Espacial Europeia (ESA), será lançada em 2026 e irá tentar responder à pergunta: Quão comuns são os planetas parecidos com a Terra? Tem por objetivo detetar planetas semelhantes ao nosso, em tamanho, densidade e distância à estrela, em órbita de milhares de estrelas parecidas com o Sol e relativamente próximas do Sistema Solar. Alguns desses planetas poderão oferecer condições para a vida como a conhecemos.
[caption id="attachment_21394" align="alignleft" width="298"] Conceção artística do observatório PLATO, que a partir de 2026 ajudará a procurar planetas semelhantes à Terra em órbita de estrelas semelhantes ao Sol.
Créditos: ESA/ATG medialab (satélite) e ESO/L. Calçada (estrela em fundo)[/caption]
Esta missão conta com a participação do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), tanto ao nível da ciência, como da análise dos dados e da engenharia. O observatório espacial PLATO será o primeiro exemplo no espaço de um instrumento constituído por vários telescópios. Ao todo são 26 câmaras ópticas que irão monitorizar a variação do brilho na luz visível de milhares de estrelas numa ampla região do céu. Nas zonas onde as câmaras se sobrepõem obter-se-ão medições independentes e redundância estatística.O grupo de Sistemas e Tecnologia do IA produziu uma peça essencial para que os 26 “olhos” do PLATO sejam rigorosamente iguais entre si e forneçam dados coerentes. “Produzimos um sistema óptico de referência que gera um feixe de luz branca de grande diâmetro, cerca de 20 centímetros, muito uniforme em toda a sua secção, e com um grau de colimação e estabilidade elevadas”, descreve Manuel Abreu, do IA e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Ciências ULisboa). “Este feixe de luz servirá de padrão na integração do telescópio de cada câmara do PLATO, juntamente com o respectivo sensor CCD.”
“O conceito de colimador não é algo completamente inovador. O problema são sempre os requisitos que temos de cumprir e que ultrapassam qualquer desenho comum. Temos que inventar soluções, utilizar técnicas especiais, e criar algo que ainda não existe”.
Manuel Abreu
Designado por unidade de colimação, esta peça será usada, não apenas para configurar as 26 câmaras do observatório final, que irá para o espaço, mas também as dos modelos de desenvolvimento intermédio, que serão testados nas condições próximas do funcionamento no espaço. O grande desafio está no facto de cada câmara exigir quatro meses para ser rigorosamente alinhada e testada para responder aos requisitos da missão, num ambiente de vácuo e a 80 graus Celsius negativos.
[caption id="attachment_22237" align="alignleft" width="263"] Uma das câmaras do futuro observatório PLATO, montada no Centro Espacial de Liége (CSL), na Bélgica. Créditos: CSL[/caption]
No âmbito do consórcio da missão, a equipa do IA produziu duas unidades de colimação, com fundos nacionais através do programa PRODEX, da ESA, fundos geridos pela Agência Espacial Portuguesa, Portugal Space. Uma unidade foi já entregue em agosto de 2020 ao Centro Espacial de Liege (CSL, Bélgica), centro responsável pela montagem e integração das câmaras, e a segunda será entregue em abril deste ano. Apesar de a tarefa ter sido já distribuída por quatro países (Bélgica, Espanha, França e Países Baixos), a Agência Espacial Europeia (ESA) decidiu encomendar diretamente ao IA uma terceira unidade de colimação, para a usarem no seu próprio centro de testagem das câmaras, em Noordwijk, nos Países Baixos.“O conceito de colimador não é algo completamente inovador”, diz Manuel Abreu. “O problema são sempre os requisitos que temos de cumprir e que ultrapassam qualquer desenho comum. Temos que inventar soluções, utilizar técnicas especiais, e criar algo que ainda não existe”.Esta é uma encomenda adicional ao contrato no âmbito do consórcio PLATO, e será financiada em exclusivo pela própria Agência Espacial Europeia, com entrega prevista pelo IA para o próximo mês de julho. “Isto reflete a apreciação e a confiança da ESA na qualidade do equipamento que o IA produziu”, comenta Manuel Abreu. A ESA irá pagar 90 mil euros por este exemplar adicional, o que pode ser visto já como um dos retornos do investimento nacional nesta missão europeia.
[caption id="attachment_22243" align="alignnone" width="752"] Vista da unidade de colimação, produzida pelo grupo de Sistemas e Tecnologia, do IA, nos laboratórios da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Créditos: Alexandre Cabral/IA[/caption]
“Este valor vai cobrir sobretudo todo o material necessário para o novo sistema, e é totalmente financiado pela Agência Espacial Europeia”, diz Abreu. “Serão cerca de 50 mil euros gastos localmente, em recursos humanos e equipamento, e 40 mil em material fornecido diretamente pela ESA.”O grupo de Sistemas e Tecnologia do IA tem-se especializado no desenvolvimento e teste de equipamentos de medição de alta precisão, ou metrologia, preparando pessoas e laboratórios para níveis de complexidade e rigor como os das especificações requeridas nas missões da Agência Espacial Europeia. Parte do financiamento desta encomenda da ESA será usado na aquisição de novos materiais e equipamentos de metrologia de precisão.
[caption id="attachment_22236" align="alignnone" width="752"] Simulador das condições ambientais no espaço, no Centro de Testes ESTEC, em Noordwijk, Países Baixos, onde estão a ser testadas câmaras do PLATO e para onde irá a terceira unidade de colimação produzida pelo IA agora encomendada pela Agência Espacial Europeia (ESA). Créditos: ESA-Matteo Apolloni[/caption]
“Para desenvolvermos equipamentos com especificações complexas, temos que ter sempre instrumentos de medida melhores, que sejam capazes de validar corretamente aquilo que se entrega ao cliente”, diz Manuel Abreu. “A nossa capacidade em metrologia baseia-se em equipamentos em que fomos investindo ao longo dos tempos, e noutros que desenvolvemos à medida para cada caso.”O IA lidera a contribuição nacional para a missão PLATO com contratos nas partes científicas e técnicas. Para além desta participação no campo da metrologia óptica, para a qual o grupo de Sistemas e Tecnologia contou também com a indústria portuguesa, que produziu toda a estrutura mecânica das unidades de colimação, o IA lidera ainda grupos de trabalho, nomeadamente ao nível do Centro de Dados da missão, com responsabilidade no desenho, implementação e validação dos algoritmos que irão caracterizar as estrelas e classificar candidatos a planetas.Contactos
Manuel AbreuGrupo de Comunicação de CiênciaSérgio Pereira;Ricardo Cardoso Reis;João Retrê(coordenação, Lisboa);Filipe Pires(coordenação, Porto)
Água no Universo: água em exoplanetas
Os astrónomos confirmaram já mais de 2000 planetas a orbitar outras estrelas. Em alguns dos planetas maiores, semelhantes a Júpiter, foi detetado vapor de água na atmosfera. No caso de planetas mais pequenos, esta deteção é mais difícil.
Se num planeta rochoso, de dimensões semelhantes às da Terra, se confirmar a existência de vapor de água na sua atmosfera, é provável que exista água no estado líquido à sua superfície caso ele se encontre a uma distância propícia da estrela que orbita. Poderão então existir aí condições adequadas ao desenvolvimento de vida como a conhecemos.
Os astrónomos confirmaram já mais de 2000 planetas a orbitar outras estrelas. Em alguns dos planetas maiores, semelhantes a Júpiter, foi detetado vapor de água na atmosfera. No caso de planetas mais pequenos, esta deteção é mais difícil.
O Telescópio Espacial James Webb, da NASA, cujo lançamento está previsto para 2018, permitirá pesquisar sinais de vapor de água e outras moléculas na atmosfera de exoplanetas com apenas algumas vezes a massa da Terra.
Água no Universo: água em Marte
Existe água em Marte, mas até recentemente acreditava-se que apenas na forma de vapor de água na atmosfera e na forma de gelo.
Em geral, a baixa temperatura e a baixa pressão atmosférica em Marte não permitem a existência de água líquida. No hemisfério de verão, parte do gelo na calote polar, nas regiões sombrias de crateras e em desfiladeiros, passa diretamente do estado sólido para o estado gasoso.
[caption id="attachment_2740" align="alignleft" width="298"] Listras escuras e estreitas visíveis nas paredes da cratera Garni, em Marte. Pensa-se que terão sido formadas pelo escorrimento de água salgada. Créditos da imagem: NASA/JPL-Caltech/Univ. of Arizona[/caption]
Em setembro de 2015, porém, a NASA divulgou dados da missão Mars Reconnaissance Orbiter que evidenciam a presença sazonal de água líquida em Marte.
Os sais do solo marciano podem explicar este fenómeno. Durante a primavera e o verão, o gelo que se encontra no subsolo derrete e, através de fissuras no solo, escorre até à superfície na forma de água extremamente salgada. A elevada concentração de sais conserva-a no estado líquido pois reduz a sua temperatura de congelação para cerca de 70 ºC negativos.
Este processo poderá explicar as listras escuras que se formam ao longo de encostas, como na imagem ao lado.
Água no Universo: as montanhas de gelo de Plutão
Um manto de gelo de água recobre provavelmente o núcleo rochoso de Plutão. As imagens obtidas pela sonda espacial New Horizons, da NASA, revelaram que parte deste gelo de água é visível à superfície.
[caption id="attachment_677" align="alignnone" width="485"] Concentração de gelo de água em Plutão Créditos: Plutão visto pela New Horizons[/caption]
À temperatura de 235 ºC negativos, que reina na superfície de Plutão, o gelo de água pode comportar-se como rocha e formar 'terras' elevadas e até montanhas que se descobriu atingirem os três quilómetros acima do meio envolvente.
Rodeiam ou cobrem estas formações, e por toda a superfície de Plutão, outros gelos mais voláteis, como gelo de azoto, monóxido de carbono e metano.
Cookies necessários são essenciais para o funcionamento correto do website. Esta categoria apenas inclui cookies que garantem funcionalidades básicas e de segurança do website. Estes cookies não armazenam qualquer informação pessoal.
Cookies não necessários ao funcionamento do website mas usados para reunir informação de utilização que nos permite melhorar a nossa oferta de conteúdos e funcionalidades do website. Estes cookies não identificam diretamente os utilizadores.