Um sistema óptico desenhado para o futuro novo telescópio nos raios X

Conceção artística de um buraco negro supermassivo.

One of the goals of the Athena space telescope is to learn how black holes with millions, or billions of solar masses, shaped the formation of galaxies and the evolution of the Universe. Athena will be able to detect a significative number of these black holes in the early ages of the Universe.
Credits: ESO/L. Calçada.

Observado nos raios X, o Universo revela locais extremos, a temperaturas de milhões de graus, ou excecionalmente energéticos, ocultos na luz visível. São também locais que determinaram o destino do Universo e aquilo que vemos hoje.

A engenharia, ao serviço da astronomia, irá desenvolver um sistema óptico de precisão para o futuro telescópio espacial da Agência Espacial Europeia (ESA) dedicado ao estudo de fenómenos extremamente energéticos no Universo, através dos raios X, o Athena.

“Os raios X não são como a luz visível, em que nos chegam imensos fotões por segundo. Em raios X chega um de vez em quando. Por isso temos tempos de exposição da ordem de 10 ou 20 horas, e temos de garantir que durante todo esse tempo o espelho do telescópio está a apontar para o detetor corretamente.
Manuel Abreu

Manuel Abreu, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Ciências ULisboa), conversou n’Os Dias do Futuro, da Antena 1, sobre este projeto liderado pelo IA e com a participação de indústria portuguesa.

Um sistema óptico desenhado no Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço para a missão Athena da ESA

Os Dias do Futuro, Antena 1, 18 de julho  (a partir do minuto 4:11)