Nos últimos anos foram feitas descobertas inéditas no estudo de sistemas planetários: um planeta onde chove ferro, um dos mais pequenos planetas já descobertas, ou o terceiro planeta mais próximo do Sistema Solar.
Todos estes resultados foram obtidos com o contributo de um instrumento que permite analisar a luz das estrelas, e que foi construído com a participação do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) – o ESPRESSO.
Uma das responsabilidades do IA foi instalar o sistema que permite transportar a luz (fotões que viajaram anos-luz pelo espaço) desde os telescópios que a recolhem até ao ESPRESSO. Esses telescópios são nada menos do que os quatro gigantes do Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul (ESO), localizados no deserto de Atacama, no Chile.
As memórias e as imagens desta aventura tecnológica e humana, no deserto mais seco do mundo, no Chile, movida pelo desejo de descobrir outros mundos (e talvez outras “Terras”) no Universo, estão agora reunidas em livro, disponível em PDF. São autores Alexandre Cabral, do IA e de Ciências ULisboa, e Nuno C. Santos, do IA e da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP).