Buracos negros, Big Bang e o telescópio James Webb

Vista do centro da nossa galáxia, Via Láctea, sem a obstrução das nuvens de gás e poeira que impedem a observação com telescópios ópticos (na luz visível). Esta imagem, obtida no infravermelho com o telescópio espacial Spitzer, será obtida pelo novo telescópio espacial James Webb com muito mais detalhe e fontes de luz mais difusas.
Créditos: NASA, JPL-Caltech, Susan Stolovy (SSC/Caltech) et al.

Irá o novo telescópio espacial James Webb ver como o Universo era pouco depois do Big Bang? O que revelará sobre o ambiente altamente energético em torno dos buracos negros? E ajudará a compreender a natureza da matéria escura e da energia escura, componentes que perfazem 95 por cento de tudo o que existe?

“Há todo um conjunto de gás e poeiras até ao centro da nossa galáxia, que torna quase impossível ver o buraco negro que existe aí. Como o James Webb tem a possibilidade de observar numa grande parte do espectro infravermelho, então tentará ver mais próximo o que se passa no centro da nossa galáxia.”
Nelson Nunes

Estas foram as perguntas para uma conversa com Nelson Nunes, investigador do grupo de Cosmologia do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IAstro) e professor na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Buracos negros, Big Bang e o telescópio James Webb, conversa com Nelson Nunes

 

Conversa dirigida por Sérgio Pereira, do grupo de Comunicação de Ciência do IAstro
Música: Space Beat por Nazar Rybak em https://www.hooksounds.com/royalty-free-music/space-beat/298628/