Esta infografia representa o paradigma de formação estelar baseado na ideia de filamentos gerados pelo fluxo de matéria em nebulosas. Os filamentos sobrepõem-se e criam uma junção, ou nó. A densidade no nó é intensificada pelo maior número de filamentos a ele ligados, e que transportam matéria e ampliam ainda mais a sua densidade.
A pressão da radiação consegue abrir cavidades no nó denso e escapa-se pelo espaço entre os filamentos. As bolhas de radiação em expansão podem interferir nos filamentos e produzir os conhecidos “pilares da criação”.
O resultado final é um enxame de estrelas constituído por estrelas de menor massa criadas nos filamentos, e por estrelas massivas formadas nos nós.
Este paradigma foi proposto num artigo publicado na Astronomy & Astrophysics, fruto de um trabalho liderado por investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA).
Saiba mais no artigo publicado na National Geographic Portugal.
Créditos: M. S. N. Kumar, P. Palmeirim et. al., 2020 / IA / Sérgio Pereira (CC BY-SA 4.0).
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