Água no Universo: as plumas de Enceladus

Géiseres em Enceladus, vistos pela sonda Cassini

Géiseres em Enceladus, vistos pela sonda Cassini. Créditos: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute.

Tal como Europa, também Enceladus, uma das luas de Saturno, poderá ter um oceano global por baixo da sua crusta de gelo, a 30 ou 40 km de profundidade.

A oscilação de Enceladus ao longo da sua órbita, segundo dados obtidos pela sonda Cassini e divulgados em setembro de 2015, pode ser explicada pela presença de uma camada líquida entre o núcleo sólido e a crusta, em vez de ambos estarem em contacto direto.

Conceção artística do interior de Enceladus
Conceção artística do interior de Enceladus. Créditos: NASA/JPL-Caltech
Enceladus vista pela sonda Cassini
Enceladus vista pela sonda Cassini. Créditos: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute

Desde 2005 que se conhecem os imponentes géiseres que ejetam gelo, vapor de água e moléculas orgânicas simples a partir de fraturas no polo sul desta lua de Saturno, formando plumas visíveis do espaço.

A análise das partículas lançadas por estes géiseres, feita pela sonda Cassini, indicia atividade hidrotermal no interior de Enceladus. Este facto permite especular a existência de ambientes adequados ao desenvolvimento de organismos vivos.