Tal como Europa, também Enceladus, uma das luas de Saturno, poderá ter um oceano global por baixo da sua crusta de gelo, a 30 ou 40 km de profundidade.
A oscilação de Enceladus ao longo da sua órbita, segundo dados obtidos pela sonda Cassini e divulgados em setembro de 2015, pode ser explicada pela presença de uma camada líquida entre o núcleo sólido e a crusta, em vez de ambos estarem em contacto direto.
Desde 2005 que se conhecem os imponentes géiseres que ejetam gelo, vapor de água e moléculas orgânicas simples a partir de fraturas no polo sul desta lua de Saturno, formando plumas visíveis do espaço.
A análise das partículas lançadas por estes géiseres, feita pela sonda Cassini, indicia atividade hidrotermal no interior de Enceladus. Este facto permite especular a existência de ambientes adequados ao desenvolvimento de organismos vivos.