Gigante gasoso em estrela de berçário

Formação de estrelas e os seus planetas na maternidade de estrelas de Touro

Formação de estrelas e os seus planetas na maternidade de estrelas de Touro visto em comprimentos de onda na bando do milimétrico pelo telescópio APEX no Chile. Crédito: ESO/APEX (MPIfR/ESO/OSO)/A. Hacar et al./DSS2. Agradecimento: Davide De Martin

Uma equipa internacional, da qual faz parte o investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) Pedro Figueira, anunciou1 hoje a descoberta de provas que indicam que os Júpiteres Quentes2 podem ser muito mais frequentes em estrelas no seu início de vida do que em estrelas com idades semelhantes à do Sol.

No nosso sistema solar, os planetas rochosos como a Terra e Marte estão localizados perto do Sol, ao contrário do que acontece com os planetas gigantes, como Júpiter e Saturno, que orbitam a distâncias maiores.

Detetados pela primeira vez há 20 anos, os Júpiteres Quentes continuam a ser dos exoplanetas mais enigmáticos que conhecemos. Estes objetos possuem características semelhantes às de Júpiter (raio e massa) mas orbitam as suas estrelas anfitriãs a distâncias até 20 vezes inferiores à distância que separa a Terra do Sol.

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Notas:

  1. O artigo “Magnetic activity and hot Jupiters of young Suns: the weak-line T Tauri stars V819 Tau and V830 Tau” foi aceite para publicação na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society (MNRAS).
  2. Um “Júpiter Quente” é um tipo de planeta extrassolar, com uma massa semelhante a Júpiter mas que orbita a sua estrela a uma distância por vezes inferior à orbita de Mercúrio em torno do Sol.