Prémio para a rota de exploração do Euclid

Imagem artística do satélite Euclid.

Imagem artística do satélite Euclid. Crédito: ESA/C. Carreau

O papel internacional do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) foi reconhecido uma vez mais, agora no âmbito de uma das grandes missões da Agência Espacial Europeia (ESA). O consórcio da missão Euclid1, um telescópio que irá penetrar no lado escuro do Universo e que tem lançamento previsto para 2022, atribuiu o prémio Euclid STAR 2020 na categoria “Equipa” a um dos grupos do consórcio com uma forte participação portuguesa e do IA.

O grupo de rastreios (Euclid Survey Group – ECSURV) é responsável por produzir o calendário de mapeamento do céu com as cerca de 40 000 observações do telescópio Euclid, definindo qual a região do céu que este irá observar em cada momento dos mais de seis anos de duração da missão2. O grupo vê assim reconhecido o seu contributo excecional para o sucesso da missão Euclid4. Formado em 2012 e com participação portuguesa desde o início, inclui atualmente quatro membros do IA, além de nove outros membros de Itália e França.

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Notas

  1. A missão Euclid tem por objetivo principal compreender por que razão o Universo se está a expandir de forma acelerada. Os dados obtidos com esta missão permitirão lançar luz sobre a natureza da Energia Escura e da Matéria Escura.
  2. O telescópio Euclid realizará dois tipos de rastreios ao longo de seis anos. Um rastreio amplo irá cobrir grande parte das regiões escuras do céu, livres da contaminação de luz do Sistema Solar e da galáxia. O estudo da energia escura será concentrado na análise destas regiões. O rastreio dos “campos profundos”, mais restrito e focado em três regiões celestes mais pequenas e muito escuras, permitirá calibrar os instrumentos, mas também estender os objetivos científicos da missão para galáxias muito longínquas.