FADO: uma ferramenta inovadora para reconstruir a história das galáxias

M33

Imagem da galáxia do triângulo (M33), obtida pelo VLT Survey Telescope (VST), no Observatório do Paranal (ESO). Mesmo nesta galáxia espiral normal, a emissão do gás ionizado (a vermelho), proveniente de regiões HII e dos braços em espiral representa uma importante fração da luminosidade total na banda do visível. (Crédito: ESO)

FADO é uma nova ferramenta de análise, desenvolvida pelos astrofísicos do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) Jean Michel Gomes e Polychronis Papaderos, que usa a luz emitida quer pelas estrelas, quer pelo gás ionizado de uma galáxia, para reconstruir a sua história de formação através do uso de algoritmos genéticos. 

“Fado” vem do latim Fatum, que significa destino, e é uma homenagem ao estilo de música, considerada património imaterial da humanidade. Cada galáxia tem um “fado” – uma narrativa da sua biografia, desde o nascimento das primeiras estrelas. Este destino está escrito no seu espectro eletromagnético, que contém os registos fósseis das múltiplas gerações de estrelas que se formaram, ao longo de milhares de milhões de anos, bem como do gás que essas estrelas ionizam com a sua radiação.

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