São massivas, são muito pequenas e são extremamente raras, mas podem albergar os segredos de como as galáxias se formam e evoluem.
Um novo estudo levanta a ponta do véu sobre a vida tímida das galáxias massivas ultracompactas. Foi publicado no dia 16 de novembro, na revista científica Astronomy & Astrophysics, e produzido por uma equipa internacional liderada por Fernando Buitrago, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL).
As galáxias massivas ultracompactas têm várias vezes mais estrelas do que a Via Láctea, mais do que o equivalente a 80 mil milhões de sóis, e são por isso muito brilhantes, mas as suas estrelas estão densamente empacotadas num tamanho muito menor do que o da nossa galáxia. Os investigadores identificaram um novo conjunto de 29 galáxias com estas características, a distâncias entre os dois e os cinco mil milhões de anos-luz da Terra.