Na reunião do Comité do Programa Científico (SPC) da Agência Espacial Europeia (ESA) que ocorreu hoje, foi decidido que a missão espacial PLATO (PLAnetary Transits and Oscillations of stars, ou trânsitos planetários e oscilações das estrelas) passasse à fase de desenvolvimento.
Esta missão, que conta com a participação do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), junta-se agora às duas outras missões classe M já adotadas, o Euclid (também com participação do IA), e o Solar Orbiter. Durante os próximos meses a indústria europeia será convidada a apresentar propostas para a construção deste observatório espacial, a ser lançado em 2026 para o Ponto de Lagrange L21.
1. Os Pontos de Lagrange são as cinco zonas entre dois quaisquer corpos, onde a força da gravidade de ambos se equilibra. No caso da Terra e do Sol, são usados para manter sondas espaciais em órbitas estáveis, que acompanham sempre a translação da Terra. A nova geração de missões espaciais preferencialmente ocupa o L2, o ponto a 1,5 milhões de km atrás da Terra. Neste ponto as sondas estão sempre viradas para o lado oposto ao Sol, garantindo assim observações ininterruptas 24 horas por dia/365 dias por ano.