Link-press 202311: Faltam buracos negros no Universo antigo, e os computadores andam à procura deles
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Conceção artística de um buraco negro. Esta representação inclui o disco de material sobreaquecido que está a ser atraído pelo campo gravitacional, e também os jactos de material expelido na direção perpendicular ao disco. No caso de buracos negros com milhões de vezes a massa do Sol e alojados no centro de uma galáxia, são estes jactos que produzem a intensa radiação nas frequências rádio característica das radiogaláxias. Os autores deste estudo são capazes de prever a deteção destas galáxias a partir da análise automática de imagens astronómicas utilizando técnicas de inteligência artificial. Fonte: https://www.eso.org/public/portugal/images/eso2305b/ Créditos: S. Dagnello (NRAO/AUI/NSF)
Conceção artística de uma galáxia ativa, em concreto, um quasar, abreviação do inglês “quasi-stellar object”. Os quasars são centros muito brilhantes de galáxias ativas longínquas, que estão orientadas em relação à Terra de modo a exporem diretamente o seu núcleo. Estes centros superluminosos são alimentados por buracos negros de elevada massa. Como estão muito longe, contêm informação sobre as primeiras épocas do Universo e a origem das galáxias, o objetivo de investigação da equipa que publicou este artigo.
O vídeo pode ser descarregado aqui. Imagens também disponíveis no website do ESO.
Crédito: ESO/M. Kornmesser
Conceção artística de uma galáxia extremamente brilhante na luz infravermelha e tal como seria quando o Universo tinha cerca de um décimo da sua idade atual. Esta galáxia foi detetada com o telescópio espacial no infravermelho, WISE, da NASA. Muitas outras galáxias observadas com este telescópio foram utilizadas no treino do algoritmo de aprendizagem automática criado pela equipa deste estudo. Fonte: https://www.nasa.gov/news-release/nasas-wise-spacecraft-discovers-most-luminous-galaxy-in-universe/ Créditos: NASA/JPL-CaltechConjunto de radiogaláxias – galáxias com emissão significativa nas frequências rádio – observadas com o radiotelescópio LOFAR, sobrepostas à mesma região do céu observada na luz visível. É evidente a extensão da emissão rádio, que é distinta da parte visível da galáxia. Estas galáxias fazem parte do conjunto de galáxias utilizadas no treino do algoritmo de aprendizagem automática criado pela equipa deste estudo. Créditos: Judith Croston and the LOFAR surveys teamExemplo de uma região do céu incluída no vasto rastreio Sloan Digital Sky Survey (SDSS), um mapeamento do céu realizado com vários telescópios na luz visível e infravermelha. Imagens deste rastreio, de partes do céu observadas também nas frequências rádio, foram usadas pelos autores deste estudo para testar a eficácia do algoritmo de aprendizagem automática. Demonstraram a sua capacidade para detetar galáxias ativas e prever a visibilidade da sua emissão no rádio. Créditos: Sloan Digital Sky SurveyO LOFAR é uma infraestrutura europeia com estações de antenas nas frequências rádio, em vários países e ligadas em rede. É o maior radiotelescópio a operar nas frequências mais baixas (ou os mais longos comprimentos de onda) que é possível detetar a partir da superfície da Terra. Os seus dados fizeram parte do conjunto de dados de treino do algoritmo de aprendizagem automática implementado por esta equipa de investigação. Créditos: ASTRON/LOFARO ASKAP é um radiotelescópio, composto por várias antenas, instalado num dos desertos da Austrália. É um dos precursores do SKAO, o observatório intergovernamental de que Portugal faz parte. A quantidade de dados que está a obter sobre galáxias numa vasta extensão do céu só poderá ser tratada com ferramentas computacionais automatizadas, como a que foi desenvolvida por esta equipa. Créditos: CSIRO Australia/ASKAP
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